quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Uma Viúva Aflita

palavra dia 21 a 25 de Fevereiro

Texto: “Em dia subsequente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão. Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores! Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo. Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança” (Lc 7.11-17).

Introdução: Jesus, o Senhor, neste texto no verso treze ele é descrito pela palavra grega “Kurios”, como aquele que tem de fato, e de uma maneira definitiva, poder para banir a morte e a tristeza.

Vejamos a história edificante desta viúva:

1. Seu passado.
“Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela” (v.12).
Era uma mulher só, viúva, não tinha marido e com ele perdera o seu sustento. Certamente lutou muito para sobreviver e criar o seu filho único, que agora um jovem era o seu ajudador.

2. Seu presente desconsolador e seu futuro sem esperança
“Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva” (v.12a).
Era uma mulher abalada pelas perdas.
Vendo ao redor só tinha dor, desesperança e um futuro nebuloso.
Seu filho, único apoio e companhia, foi tomado pela morte.

3. Jesus, o Senhor, descrito como “Kurios” em grego, chegou na hora certa.
Jesus sempre chega na hora certa.
“Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores!” (v.13).
Notável foi o encontro simultâneo dos dois grupos diante da porta da cidade, se fosse alguns minutos mais cedo ou mais tarde o encontro não teria acontecido.

Observemos a grande compaixão de Jesus:
- “Não chores”. Quando não há esperança o Salvador se levanta para aniquilar a morte e a tristeza.
- A expressão não chores dita por Jesus significava que a partir daquele momento a causa daquela mulher e também daquele jovem estava em suas mãos.
- Jesus não prosseguiu em sua caminhada, ele parou frente aquele cortejo fúnebre.
- Jesus é o que restaura os nossos sonhos e a esperança de um futuro melhor.

4. Sua tristeza foi transformada em alegria.
“Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo” (vs.14-16).
- Jesus tocou o esquife: a esperança chega, pois a morte não subsiste ante o autor da vida.
- Antes Jesus consolou aquela viúva dizendo: “não chores”, agora profere palavras de ressurreição dizendo ao jovem: “Jovem, eu te mando: levanta-te!”.

5. Um resultado para glória de Deus.
“Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo” (v.16).
- Agora a viúva e mãe era a mulher mais feliz do mundo, pois o Senhor restaurou a sua sorte.
- O antes morto agora estava sentado e falando.
- Jesus o restitui à mãe.
- A multidão reconheceu o paralelo entre o restabelecimento da vida do filho da viúva realizado por Jesus e a obra dos grandes profetas Elias (1 Re 17.17-24) e Elizeu (2 Rs 4.8-37).
- Esse milagre serviu para impactar toda a nação e falavam a respeito de Jesus – “Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança” (v.17).

Conclusão: O que morreu em sua vida? Seus sonhos, a esperança? Seu casamento? As suas finanças? Saiba que diante de Jesus a morte é aniquilada e a tristeza banida

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Conhecendo o perfil de um guerreiro


Palavra de 14 à 18 de Fevereiro

"Quando Daniel soube que o edital estava assinado, entrou em sua casa, no seu quarto em cima, onde estavam abertas as janelas que davam para o lado de Jerusalém; e três vezes no dia se punha de joelhos e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer" (Dn 6:10).
A palavra de Deus nos ensina muito através da vida de homens valentes e guerreiros que foram levantados por Deus. Temos aprendido sobre as estratégias de conquistas que trazem vitórias espirituais para as nossas vidas. Sabemos a importância da edificação nestes testemunhos bíblicos, pois a Bíblia diz que: "Ora, tudo isto lhes acontecia como exemplo, e foi escrito para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”(I Co 10:11).
O Reino de Deus é um Reino de conquistas. Isso significa que teremos muitas batalhas, e das mais variadas formas. Porém, há uma Canaã, uma terra prometida, que pertence a cada um de nós. Lá desfrutaremos do leite e do mel que representam a provisão. No entanto, temos visto que gigantes sempre se levantarão para tentar nos impedir de herdarmos estas bênçãos. Nossa atitude deve ser dirigida por Deus e baseada numa postura espiritual e não apenas mental.
Hoje vamos enfatizar a vida de um guerreiro diferente, que lutou com todas as suas armas espirituais e atravessou dinastias cumprindo o propósito de Deus e exercendo influência sobre diferentes culturas:
Daniel
Daniel foi um grande homem de Deus, um valente guerreiro. Sua história não envolve odisséias marcantes de lutas, guerras, estratégias militares, fuga de inimigos, destruição ou conquistas de reinos, mas demonstra um grande servo que foi levado inicialmente para a Babilônia para servir em seus palácios e fez o seu nome na história. Ele agiu diplomaticamente dentro dos palácios reais. Apesar disso, enfrentou inimigos que tentavam destruí-lo dia e noite. Por isso não podemos pensar que estamos ausentes das lutas espirituais. Onde quer que estejamos plantados, teremos que guerrear. Devemos manter nossa postura em linha com a Palavra para estabelecermos o Reino de Deus.
Daniel utilizou, discretamente, armas poderosíssimas que foram altamente eficazes e tiveram efeitos letais sobre os seus inimigos. Como cordeirinho, passeava pelo palácio, mas como gigante de Deus, utilizava verdadeiros arsenais, tais como: intercessão, sabedoria e conhecimento. Ele desfrutou de grandes vitórias entrando para a galeria da fé citada em Hebreus e fazendo parte dos profetas maiores do Antigo Testamento.

Vejamos com mais detalhes as armas usadas por Daniel:

1.    Intercessão e jejum.
Daniel foi um homem que entendeu que os grandes gigantes que se levantam em nossas vidas podem cair ao toque de nossas intercessões. Ele descobriu que encontrava as estratégias para a conquista, na estrada que leva ao Trono de Deus. Ele orava constantemente. Quando os seus inimigos quiseram montar um esquema para destruí-lo, tentaram utilizar o próprio ato da oração como arma para incriminá-lo (Dn 6:13). Mas como pode alguém destruir aqueles que estão em intercessão debaixo das asas do Altíssimo? Isto é impossível.
Daniel orava três vezes ao dia, clamava aos pés do Senhor, orava pelas conquistas daquele reino e pela sobrevivência de seu povo (Dn 6:10). Ele deteve os principados que habitam nas regiões celestiais, apenas pelo poder da oração (Dn 10:11-14). Quando orava, movia a mão de Deus e movimentava os anjos que lutavam as suas guerras e traziam vitórias. Daniel viu o futuro e conheceu os projetos de Deus, porque sabia esperar em oração pela vitória diante do Altíssimo (Dn 11 e 12).
Quando seus inimigos se levantarem, lembre-se de Daniel que tinha a oração como arma de defesa e de ataque. Nunca seremos um valente de Deus se não tivermos o hábito de orar, de buscar o conselho de Deus, de esperar em Sua presença e de receber o livramento. A oração move a mão de Deus. Os valentes recebem força para a guerra no momento da intercessão, porque é nesta hora que o Senhor se levanta para tomar as nossas causas e nos dar a conquista (Ex 15:3).
Outra poderosa arma é o jejum.
A própria palavra de Deus se refere ao jejum como arma contra o nosso inimigo espiritual.
Daniel conquistou a resposta favorável de Deus através de um jejum, (Marcos 17,20 e 21) Jesus nos mostra que além fé seria necessário JEJUM para expulsar um demônio : Então os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Por que não pudemos nós expulsá-lo?
E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.
Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo JEJUM.

2.    Sabedoria
Daniel foi um homem cheio de sabedoria. Não podemos realizar conquistas firmes e grandiosas se não formos sábios. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, somente os loucos a desprezam (Pv 1:7; 9:10). Daniel tinha livre acesso aos palácios por causa da sabedoria que habitava nele.
Muitas vezes, estamos sendo derrotados pelos gigantes malditos que adentram na nossa má administração porque não tomamos decisões debaixo de sábio conselho. Há guerreiros que vão à batalha e não pedem conselhos, pois são cheios de orgulho. Isso é tolice (Pv 15:22). O homem sábio pede e sabe ouvir conselhos. O homem que tem sabedoria sabe como falar, a hora em que deve falar e como se posicionar diante do inimigo.
A sabedoria é um dom de Deus e Ele a dá liberalmente a todos que a pedem. "Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada" (Tg. 1:5). A sabedoria é melhor do que a força. Ser um valente de Deus não significa que precisamos ter força em nossos músculos, nem que devemos rilhar os dentes para fazer calar o inimigo. É a sabedoria que vai enfraquecer os estratagemas dos gigantes que se levantam contra nós. Alcançaremos o pódio da vitória e nos alegraremos, pois todo o valente de Deus aprende a tornar-se um homem sábio.

3. Conhecimento
Daniel era um homem de oração, homem sábio e também tinha conhecimento. Daniel era inteligente, foi colocado entre os sábios do reino - homens versados em toda cultura e conhecimento da época (Dn 1:17).  A guerra que Daniel enfrentava todos os dias contra os inimigos de Deus era diplomática e envolvia poderes místicos e filosóficos daqueles tempos.
Os cristãos verdadeiros do mundo inteiro têm vivido dias semelhantes aos que Daniel enfrentou. Estamos, por exemplo, nestes tempos de eleições, podendo vivenciar uma guerra. Não uma guerra com armas, com tanques e sim uma guerra ideológica, aonde homens com princípios contrários a palavra de Deus  invadem os nossos lares e tentam estabelecer os seus impérios através da mídia, conquistam cargos importantes através das fraudes e estabelecem seus reinos pela falsidade ideológica. O conhecimento é importante para todo guerreiro de Deus, pois servirá de arma contra essas ciladas.
Devemos buscar na Palavra de Deus a fonte de sabedoria para conhecermos aquilo que se encontra à nossa disposição. A Bíblia é o manual de guerra de todo cristão verdadeiro. Assim, devemos ter conhecimento da Palavra, não apenas aleatoriamente, mas profundamente, para não sermos iludidos pelo inimigo.
No momento da tentação, Jesus venceu Satanás através da Palavra. Ele pôde citar a Bíblia porque a conhecia. Não estamos falando de conhecimento superficial da Bíblia, ou do que ouvimos o pastor pregar no domingo passado e que talvez, na hora da necessidade lembremos. Não! O conhecimento deve ser mais aprofundado, consciente e ponderado. Daniel fez um uso muito adequado do conhecimento e colheu os frutos da sua competência.
Uma história de conquista não se dá por acaso. Ela é resultado de algo conquistado proporcionalmente, no tempo próprio e debaixo de determinação. Daniel era um homem valente, mas tinha a mansidão de um cordeiro. Porém, mesmo sendo um cordeiro, não foi devorado pelos leões, porque a bênção do Senhor repousava sobre ele.
Nem mesmo o poderio dos reis da terra foi suficiente para remover um ungido do Senhor. Isto fala diretamente sobre a necessidade de termos Nele a nossa convicção, de partirmos para a guerra com as estratégias que Dele recebemos, de aplicarmos a intercessão para quebrar as cadeias, de agirmos com sabedoria e conhecimento para assim desfrutarmos do melhor do Reino de Deus.
Avance! Você é um valente guerreiro de Deus. Agora, não esqueça das suas armas! A vitória é sua!